quinta-feira, 7 de abril de 2016


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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Fitoterapia para tratar insuficiência renal

Por Marcelo Rigotti

Salvia tem sido utilizado no tratamento da insuficiência renal crônica na China durante pelo menos trinta anos. 

Em 1978, um artigo no Journal of Shanghai Medicina Tradicional Chinesa publicou uma pesquisa sobre esta aplicação. 

Em 1989, pesquisadores japoneses relataram o isolamento de um componente da Salvia responsável pela melhoria da função renal, o qual foi identificado como lithospermate B. Este princípio ativo, como toda a raiz de Salvia, foi relatado por aumentar o fluxo de sangue do plasma e reduzir a taxa de filtração glomerular nos rins dos animais de laboratório que sofrem de insuficiência renal. 

Em 1993, pesquisadores chineses em Hangzhou informaram sobre o efeito da injeção de salvia em pacientes submetidos à diálise peritoneal para insuficiência renal, alegando que poderia aumentar significativamente a taxa de depuração e taxa de ultrafiltração de creatinina, ureia e ácido úrico.

Um estudo realizado no Japão, publicado em 2000 observou ainda que salvia inibia o óxido de azoto (NO) que contribui para a insuficiência renal aguda e crônica, enquanto um estudo na Coréia publicado em 2004 sugeriu que a eliminação de radicais livres nos rins era parte do mecanismo de ação da Salvia e seu componente lithospermate B.

As seguintes ervas têm uso tradicional como diuréticos: frutos de zimbro (Juniperus communis), raiz de salsa (Petroselinum crispum), dente de leão (Taraxacum officinale), cavalinha (Equisetum arvense), raiz de espargos (Asparagus officinalis), arnica brasileira (Solidago canadensis), folha de urtiga (Urtica dioica), e alfafa (Medicago sativa).

Allium sativum L (Alho). Possui       fenóis  que aumentam a secreção de insulina, aumenta a taxa de filtração glomerular, é vaso relaxante, diminui a gordura circulante no sangue e aumenta o glicogênio hepático.

Foeniculum vulgare L. (Funcho). Possui fitoestrógenos, que diminui a absorção de glicose, diurético, vaso relaxante e natriurético.

Syzygium spp. (Jambolão). Possui fenilpropanoides, flavonóides sesquiterpenicos, ramnetina e ácido oleanólico, aumenta o glicogênio hepático, aumenta a taxa de filtração glomerular, é vaso relaxante, aumenta a secreção de insulina    e é antioxidante.     
   

Persea americana Mill. (Abacate). Possui taninos, saponinas, flavonóides, alcaloides, aumenta o glicogênio hepático, aumenta a taxa de filtração glomerular, é vasorelaxante, aumenta a secreção de insulina e regula a frequência cardiaca.

Referência:

Musabayane, CT.Cardiovasc J Afr. 2012 Sep; 23(8): 462–468. The effects of medicinal plants on renal function and blood pressure in diabetes mellitus



terça-feira, 5 de maio de 2015

Mamão cura a dengue


SUCO DA FOLHA DO MAMÃO PODE CURAR A DENGUE.

Por Marcelo Rigotti

Este artigo é um informativo sobre um remédio caseiro, embora tenha sido certificada por várias pesquisas científicas, é melhor visitar um médico o mais rapidamente em caso de dengue.

O vírus da dengue é causador da doença que é um problema de saúde pública mundial. No Brasil não é diferente, para piorar a situação falta planejamento e execução de medidas realmente eficientes para evitar epidemias. Aliado a esse fato ainda temos os hospitais desorganizados e superlotados, assim estamos caminhando para uma epidemia que pode deixar um grande número de vítimas ainda esse ano.

Entretanto existe cura para esta condição, além da Homeopatia, alguns extratos de plantas podem ser usados com efeitos realmente curativos. Várias pesquisas tem demonstrado que o efeito das plantas no combate a esse vírus tem atividades significativas.

O mamão sempre foi conhecido por ser bom para o sistema digestivo, devido ao seu rico conteúdo de vitaminas e minerais.  A folha da planta é conhecida por suas propriedades curativas em doenças como malária e câncer. Mas suas propriedades de combate à dengue só foram descobertos recentemente.

O suco da folha do mamão ajuda a prevenir a destruição das plaquetas que tem sido a causa de tantas mortes nesta epidemia de dengue. Pesquisadores indianos descobriram que as enzimas na folha de mamão possuem atividade contra uma série de infecções virais, e não apenas da dengue, e pode ajudar a regenerar plaquetas e glóbulos brancos. As folhas também têm propriedades antimicrobianas.

Muitas pessoas na Malásia estão tomando o suco de folha de mamão para aumentar a sua contagem de plaquetas quando são acometidas pela febre do dengue. Alguns médicos também acreditam que o suco da folha do mamão pode assim evitar a necessidade de transfusão de plaquetas em casos de dengue grave. De acordo com um estudo na Universidade de Ciências da Saúde Rajiv Gandhi, o extrato de folha de mamão apresentou grande atividade contra tumores em seres humanos, e também aumentou a contagem de plaquetas em testes com animais.

Um dos primeiros trabalhos a falar sobre os benefícios do suco de folha de mamão foi estudado pelo Dr. Nam Dang da Universidade da Florida. Ele descobriu que o suco de folha de mamão foi capaz de combater o câncer, não foi tóxico para o corpo e teve a capacidade de melhorar a sua imunidade. O Dr Sanath Hettige, um clínico geral no Sri Lanka, descobriu que o suco de folhas jovens pode ser usado para tratar a dengue. Seu artigo foi publicado no Sri Lankan Journal of Family Physicians em 2008.  As folhas de mamoeiro contem as enzimas chymopapin e papaína que, de acordo com o Dr. Sanath Hettige, normaliza a contagem de plaquetas, melhora o fator de coagulação (ajuda o coágulo de sangue normalmente), melhora a função hepática e repara o dano ao fígado causado pela dengue, portanto, ajuda a pessoa doente a se recuperar da doença. A papaína tem a capacidade de dissolver as proteínas para ajudar a combater a inflamação.


Uns grupos de pesquisadores liderados porPadmanaban Senthilvel, estudando extratos de folhas de mamão, encontraram o flavonóide quercetina que já é conhecido por tem atividades significativas contra a dengue.

Estudos revelam a importância de agentes fitoquímicos contra dengue hemorrágica(Johari, et al. 2012;  Tang, et al. 2012). Em um trabalho anterior (Ahmad, et al. 2011) afirmaram que a administração de extratos de folhas aquosas de mamão apresentaram potencial atividade anti dengue, indicado pelo aumento da contagem de plaquetas em doentes com dengue. Esta descoberta apoia a alegação de que o consumo de suco durante o curso da infecção por dengue tem o potencial de induzir a rápida produção de plaquetas. Isto foi claramente demonstrado pelo aumento significativo na contagem de plaquetas significativo após 40 horas e 48 horas de consumo de suco (Subenthiran, et al., 2013).

O sumo de folha de mamão tem de ser feito a partir de folhas frescas, as folhas podem ser batidas com água em liquidificador. A folha não deve ser muito nova, mas também não muito velha. Os médicos recomendam 4-5 colheres de chá (20-25 ml) de suco de folha de mamão, duas vezes por dia, durante pelo menos uma semana para combater a dengue de forma eficaz.

A alegação de que não houve estudos sobre a eficácia terapêutica do mamão contra dengue não resiste a prova da verdade. Pesquisas no banco de dados PubMed mostra detalhes de cinco estudos, incluindo uma pesquisa pré-clínica e clínica sobre os efeitos terapêuticos das folhas do mamão.

Um estudo descobriu que a semente de mamão era tóxico para o mosquitoAedes aegypti, que é um vetor dos agentes etiológicos da febre amarela e dengue (Nunes, et al. 2013). Outro estudo relatou que, em modelos in vitro, folhas de mamoeiro demonstraram significativa inibição da hemólise (Ranasinghe, et al. 2012). Um terceiro estudo em camundongos revelaram aumento significativo na contagem de plaquetas em comparação com os controles (Sathasivam, et al. 2009). Há um estudo clínico, randomizado controlado em 228 ​​pacientes onde foi relatado aumento significativo na produção de plaquetas em pacientes com dengue e dengue hemorrágica após a administração de folhas de mamão (Subenthiran, et al. 2013). O quinto estudo é um relato de caso de um único paciente com dengue mostrando aumento significativo na contagem de plaquetas após a administração de folhas de mamão (Ahmad, et al., 2011).

Outras plantas como a folha da goiaba e o fruto e folhas do melão-de-são-caetano também apresentaram atividade anti dengue. As folhas de goiaba são uma boa forma de aumentar as plaquetas, contribuindo assim para evitar o sangramento. A decocção de água de folhas de goiaba contém quercetina, o qual atua para inibir a formação de enzimas do vírus.

Entre as plantas medicinais investigadas o melão-de-são-caetano (Momordica charantia L.) tem sido relatado por conter muitas atividades antivirais potentes contra vários tipos de doenças. As proteínas desta planta inibem a ação de vários vírus, incluindo o vírus da hepatite B, vírus da dengue, vírus do herpes simples e vírus da imunodeficiência humana (Waiyaput, et al., 2012;  Jiratchariyakul, et al., 2001). Esta planta tem sido tradicionalmente usada como medicina popular para várias doenças, tais como diabetes, antitumoral, anti-helmíntico, antimalárico e agentes antivirais (Grover e Yadav, 2004).

REFERÊNCIAS
Ahmad N, Fazal H, Ayaz M, Abbasi BH, Mohammad I, Fazal L. Dengue fever treatment with Carica papaya leaves extracts. Asian Pac J Trop Biomed. 2011 Aug; 1(4):330-3.
Subenthiran S, Choon TC, Cheong KC, Thayan R, Teck MB, Muniandy PK, Afzan A, Abdullah NR, Ismail Z. Carica papaya Leaves Juice Significantly Accelerates the Rate of Increase in Platelet Count among Patients with Dengue Fever and Dengue Haemorrhagic Fever. Evid Based Complement Alternat Med. 2013; 2013():616737.
Sathasivam K, Ramanathan S, Mansor SM, Haris MR, Wernsdorfer WH. Thrombocyte counts in mice after the administration of papaya leaf suspension.Wien Klin Wochenschr. 2009 Oct; 121 Suppl 3():19-22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19915811
Nunes NN, Santana LA, Sampaio MU, Lemos FJ, Oliva ML. The component of Carica papaya seed toxic to A. aegypti and the identification of tegupain, the enzyme that generates it. Chemosphere. 2013 Jul; 92(4):413-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23402920
Ranasinghe P, Ranasinghe P, Abeysekera WP, Premakumara GA, Perera YS, Gurugama P, Gunatilake SB. In vitro erythrocyte membrane stabilization properties of Carica papaya L. leaf extracts. Pharmacognosy Res. 2012 Oct; 4(4):196-202. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3510871/
Ahmad N, Fazal H, Ayaz M, Abbasi BH, Mohammad I, Fazal L (2011) Dengue fever treatment with Carica papaya leaves extracts. Asian Pac J Trop Biomed 1:330–333. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3614241/
Grover, J. K. and Yadav, S. P. “Pharmacological actions and potential uses of Momordica charantia: a review,” Journal of Ethnopharmacology, vol. 93, no. 1, pp. 123–132, 2004.
Jiratchariyakul, W.; Wiwat, C.; Vongsakul, M. et al., “HIV inhibitor from Thai bitter gourd,” Planta Medica, vol. 67, no. 4, pp. 350–353, 2001.
Johari, J. Kianmehr, A. Mustafa, M.R. Abubakar, S. Zandi, K. Antiviral Activity of Baicalein and Quercetin against the Japanese Encephalitis Virus. International Journal of Molecular Sciences, 2012, 13(12), 16785-16795.
Senthilvel P, Lavanya P, Kumar KM, Swetha R, Anitha P, Bag S, et al. Flavonoid from Carica papaya inhibits NS2B-NS3 protease and prevents Dengue 2 viral assembly. Bioinformation. 2013;9:889–95. Tang LI, et al. BMC Complement Altern Med. 2012;12:3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24307765
Subenthiran S, Choon TC, Cheong KC, et al. Carica papaya Leaves Juice Significantly Accelerates the Rate of Increase in Platelet Count among Patients with Dengue Fever and Dengue Haemorrhagic Fever. Evidence-based Complementary and Alternative Medicine : eCAM. 2013;2013:616737. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3638585/

Waiyaput, W.; Payungporn, S.; Issara-Amphorn, J. and Panjaworayan, N. T. “Inhibitory effects of crude extracts from some edible Thai plants against replication of hepatitis B virus and human liver cancer cells,” BMC Complementary and Alternative Medicine, vol. 12, article 246, 2012.

terça-feira, 31 de março de 2015

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

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Unidade 7. Tratamento das doenças mais comuns
Unidade 8. Preparação das ervas
Unidade 9. Guia de ervas
Unidade 10. Princípios da Aromaterapia e dos Florais
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Normas Técnicas Setoriais Voluntárias – Fitoterapia;
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